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Ana Castilhos

Frutos da Dor, em Arte floresceu.

A Pandemia não foi uma escolha, o término da minha relação sim.

Ambas geraram medos, incertezas, turbulências...

Uma questão sempre vinha na minha mente, que POSTURA eu escolheria ter?

Cuidar da energia da CASA já era um cuidado e que intensificou com as circunstâncias da pandemia.

A Casa passou a Ser Viva, ganhou status de "entidade" e a minha relação com ela foi ganhando cada vez mais intimidade.

Parece papo de doido, né? Pode ser. Mas ó, vou te falar que é outro patamar, como dizem por aí rs.

E esse processo não foi aleatório, teve intuição sim, e muitos ESTUDOS também.


Tem problema de vazamento? Rachadura? Lâmpada que queima toda hora? Coisas quebrando? Insetos que insistem? Fardo das contas? Ranço das tarefas domésticas?

Cansaço, brigas, insônia, dívidas... etc etc etc....


Tudo isso faz parte, claro que sim!! Se a questão é pontual, ok.

O problema é quando tem o "isso sempre acontece".


Como, qual a mensagem por trás, o quê, por quê, onde melhorar, o que fazer... são perguntas que abrem novas possibilidades e ganhos de consciência. Viva! Essa parte é boa :))


Por essas e outras, que esse assunto CASA, ganhou um módulo na minha Mentoria Bem Me Ser.

E quanto a dor da separação do casamento? Pois então...

Eu já estava no casulo sem poder sair de casa, vivendo um luto e revendo minha vida em todos os sentidos. Isso, sem falar que eu precisei fechar minha sala comercial que eu tinha recém inaugurado, mas isso é tema pra outra hora. Voltando aqui...


Uma das coisas que a Pandemia me trouxe, foram os Cursos On-Line e vou te confessar, fiz muuuuitos! De Autoconhecimento, passando por Chef de Culinária Natural, Astrologia, Mentoria entre outros... mas um em especial, a Oficina de Escrita Criativa e Afetuosa, da Ana Holanda.

Logo de cara, ela pede pra escrever sobre um luto. LUTO não necessariamente de alguém que faleceu... também de um relacionamento, de um projeto, de um sonho... e foi ali, que eu me deparei com a minha DOR que era tão viva que parecia rasgar meu peito.


Eu escrevia, chorava, escrevia, chorava, quanto mais eu entrava em contato, mais as Palavras me diziam que eu podia avançar e quanto mais eu avançava mais espaço abria dentro de mim. Era um misto de alívio, de clareza, de paz em mim, por mim.

Escrever fez e faz parte da minha CURA.


Esse desenho, que virou capa do meu livro, eu fiz em 2019, depois de ter feito uma imersão profunda de autoconhecimento, onde descobri o quanto eu era tomada pela Vergonha.

Só depois de encará-la de frente, pude me libertar e deixar ir.


Esse manto vermelho, representa pra mim, a Dor e a Libertação, e diz assim:

"Deixo ir a Vergonha que me vestiu por tanto tempo. Honro e Agradeço. Te liberto. Chegou a hora de ir por mim."

Ana Castilhos


No próximo post, vou falar sobre como a minha relação com a Casa e a Escrita, em música se transformou.


E a escrita, faz parte da sua vida? Quais recursos você busca nos seus processos de cura?


Juntas somos mais fortes.

Obrigada por me acompanhar até aqui.


Sinta-se abraçada,

Ana



















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