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Santa Hildegarda de Bingen

Quem é e como ela entrou na minha vida.

Se uma mulher do século XII ainda pode tocar a alma de uma artista em 2025, é porque o sagrado não tem tempo — apenas presença.
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Assistindo a uma live no Instagram da Dra. Priscila Antunes com a Letícia Hoppe, ouvi elas falarem sobre Santa Hildegarda — e me conectei de um jeito tão forte que pensei na hora:

“Nossa, eu sou a Santa encarnada nessa vida!”

(claro, não leve ao pé da letra... foi só uma expressão intensa mesmo! 😂)


Ali eu soube do congresso que ia acontecer em São Paulo e não tive dúvidas.

No dia 26 de julho de 2025, me inscrevi no primeiro lote Diamante para o

I Congresso Internacional de Medicina Natural sob a Visão de Santa Hildegarda.


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Desde então, comecei a estudar a vida dela, e quanto mais mergulho, mais admiro.

O Congresso aconteceu nesse último final de semana, 7 e 8 de novembro, e valeu muito a pena ter escutado sobre a Santa sob várias perspectivas e vozes.

O ponto alto foi uma palestra de duas horas (online, com tradução) do Dr. Wighard Strehlow, notável estudioso da medicina de Hildegarda, que promove seus métodos de nutrição, tratamentos e conexão corpo-alma em diversos países. Hoje, aos 88 anos, dirige o Centro Hildegard em Allensbach, na Alemanha.


Quem foi Santa Hildegarda de Bingen?

Monja beneditina, mística visionária, compositora, médica, naturalista e escritora.

Hildegarda viveu no século XII (1098–1179) e foi, sem exagero, uma mulher à frente de seu tempo — e talvez até do nosso.

Ela enxergava o ser humano como parte de um todo vivo, onde corpo, alma e natureza estão profundamente entrelaçados. Escreveu tratados sobre saúde, nutrição, ervas, pedras, cosmologia e espiritualidade.

Criou remédios e receitas medicinais, compôs músicas que ecoam até hoje e registrou suas visões místicas em manuscritos iluminados que atravessaram os séculos.


Um dos conceitos centrais de seu pensamento é a Viriditas — a “força verde” da vida.

Para ela, essa energia está presente nas plantas, no sangue, nos alimentos e também na alma humana. Onde há viriditas, há cura, alegria, vigor e conexão com o divino.

“A alma é como o vento: sopra por tudo e em tudo se move.”— Santa Hildegarda

🌕 Sabedoria do corpo e do cosmos

E o mais surpreendente: Hildegarda escrevia, com serenidade e dignidade, sobre temas que até hoje são cercados de tabu. Ela descreveu o orgasmo feminino como uma experiência de alegria luminosa, comparável ao calor do sol sobre a terra. Para ela, o prazer não era pecado, mas uma expressão natural da Criação em ação. Algo profundamente espiritual e encarnado.


Sua medicina também levava em conta os ciclos lunares e as forças da natureza.

Ela observava a influência da lua nos humores femininos, no sono, nas marés internas, e acreditava que o corpo saudável é aquele que está em sintonia com os ritmos do céu e da terra.


Falava ainda do equilíbrio entre os quatro elementos: fogo, água, ar e terra — como a base para a saúde física e espiritual.

Onde esses elementos se harmonizam, a vida floresce. Onde se desorganizam, nasce a doença.


Hildegarda não separava o corpo da alma, o feminino do sagrado, a natureza da sabedoria.


E talvez por isso ela ecoe tão forte dentro de mim e em tantas outras mulheres que hoje estão lembrando que ser espiritual também é ser encarnada.


Se você também sente esse chamado por uma vida mais plena, intuitiva, conectada com a terra e com o invisível…


Com amor,

Ana Castilhos.

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Ana Castilhos
Niterói, RJ
Contato: ana@anacastilhos.com.br

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